O que realmente queremos dizer quando falamos em “cookies”? Para começarmos com o pé direito, vamos esclarecer uma confusão comum.
Ao falarmos em “cookies”, estamos, na verdade, usando uma forma abreviada de nos referir a algo mais amplo. O cookie, no sentido estrito, é um pequeno arquivo armazenado no navegador de um visitante. Mas hoje, ele é apenas uma das muitas formas de coletar dados.
Na prática, vários mecanismos podem acompanhar a atividade de um visitante em um site:
scripts que enviam informações para serviços de terceiros (como Google ou Meta),
pequenos trechos de código que memorizam o comportamento do usuário (como o idioma escolhido ou as páginas visitadas),
e até técnicas mais discretas que conseguem identificar um dispositivo sem armazenar nada.
👉 Em resumo, o termo “cookies” virou um nome genérico para todos esses mecanismos de coleta de dados que são regulamentados por leis de proteção de dados — como o RGPD na Europa, o UK GDPR no Reino Unido ou o CCPA na Califórnia.
São esses mecanismos que precisam ser submetidos ao consentimento do usuário quando a lei assim exige.
☝️ Nos próximos artigos desta série, vamos usar principalmente os termos “serviços” ou “fornecedores” para nos referirmos a esses rastreadores, refletindo melhor a diversidade de formas de coleta de dados que existem hoje.